No que diz respeito ao acesso à educação, as diferenças entre os dois géneros estão muito ligadas ao nível de desenvolvimento de cada país.
Nos países desenvolvidos, verifica-se um maior número de indivíduos do sexo feminino, nos diversos níveis de ensino, do que de indivíduos do sexo masculino, sendo este facto mais notório no ensino universitário. Nos PD as taxas de escolarização e de alfabetização, em ambos os géneros, são bastante elevadas, perto dos 100%.
A escolarização primária das raparigas aumentou mais do que a dos rapazes em todos os países em desenvolvimento, entre 2000 e 2006. Como resultado, em cada três países, dois alcançaram a paridade de género no nível primário.
Apesar dos valores actualmente registados, serem bastante desfavoráveis ao conjunto dos países africanos, asiáticos e sul americanos, verifica-se que existem excepções nestes continentes, que tenderão a conseguir cumprir a meta estabelecida pelo ODM número 3. Apenas 18 dos 113 países que não alcançaram a paridade de género no ensino primário e secundário têm possibilidades de realizar este objectivo até 2015. Devido a esta realidade, às mulheres são atribuídas menores oportunidades de acesso ao ensino primário, secundário ou universitário, do que aos homens.
Nestes países, a frequência escolar de raparigas e rapazes às aulas no ensino primário é quase o mesmo no seio das famílias mais ricas, nas áreas urbanas. No entanto, é necessário encorajar as raparigas mais pobres, das áreas rurais, a matricularem-se na escola e a frequentarem-na até à sua conclusão.
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