05/03/2010

PNEUMONIA

O que é?

As pneumonias são infecções pulmonares, que se instalam na região dos alvéolos pulmonares.

O que a provoca?

As pneumonias são provocadas pela penetração de agentes infecciosos ou irritantes, como bactérias, fungos ou vírus, no espaço alveolar, o espaço onde ocorre a troca gasosa.

Sinais e sintomas

-Febre alta

-Tosse

-Dor no tórax

-Alterações da pressão arterial

-Confusão mental

Factores de risco

-Idade Avançada

-Constipações mal curadas

-Mudanças bruscas de temperatura

-Deficiência Nutricional

-Ar condicionado

Malária

O que é?

A malária ou paludismo é uma doença infecciosa aguda ou crónica causada por protozoários parasitas do género Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito Anopheles.

Como se transmite?

A malária é transmitida através da picada de um mosquito, Anopheles, mas apenas pelos mosquitos do sexo feminino. As larvas desenvolvem-se em locais com águas paradas. A transmissão é feita, essencialmente em áreas rurais ou em cidades cuja altitude seja superior a 1500m.

Tétano

O que é?

O tétano é uma doença infecciosa grave que frequentemente pode levar à morte. É causada pela neurotóxina tetanospasmina que é produzida pela bactéria anaeróbica Clostridium tetani.

Como se transmite?

O tétano é transmitido através de uma bactéria localizada no solo, em fezes de animais, ou em esporos humanos. A infecção se dá pela entrada de esporos por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com areia ou terra.

Principais causas da mortalidade infantil

 Insegurança alimentar

 Práticas alimentares inadequadas

 Falta de higiene e de acesso a água limpa ou condições de saneamento adequadas

 Analfabetismo (educação) da mulher

 Gravidez precoce

 Serviços de saúde e nutrição carentes recursos, ineficazes e culturalmente inadequados

 Discriminação e a exclusão de mães e crianças do acesso a serviços e instalações essenciais nas áreas de saúde e nutrição, devido à pobreza e à marginalização geográfica ou politica.

 Pneumonia, diarreia, septicemia, parto prematuro, asfixia no parto, malária, sarampo, HIV, anomalias congénitas, tétano – por esta ordem.

Quais as Medidas/Soluções?

 Incentivar o aleitamento;

 Melhorar a dieta das mulheres grávidas;

 Alargar o acesso a água potável e serviços de saneamento;

 Maior intervenção e financiamento por parte do Governo nos serviços de saúde, de modo a que o mesmo esteja disponível para atender famílias de qualquer tipo de condição sociológica;

 Deve-se apostar nas campanhas de educação para que seja possível a partilha de conhecimentos sobre práticas básicas de saúde, como o aleitamento materno, a água potável e redes mosquiteiras;

 Deve haver maior apoio por parte de países ricos e doadores, em iniciativas no domínio dos cuidados de saúde nos países pobres, através da disponibilização de fundos, através da ajuda pública ao desenvolvimento (APD) e do cancelamento da dívida;

 Combater o HIV/SIDA e a malária através de APD, que tem vindo a decrescer;

 Assegurar a sustentabilidade ambiental.

ODM 3: Promover a igualdade entre géneros e o fortalecimento do papel da mulher na sociedade

Meta 2015: Eliminar as desigualdades de género no acesso ao ensino básico e secundário (de preferência até 2005) e nos restantes níveis antes de 2015.


Na actualidade, o que acontece?

A igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres é, mais que uma questão de politica ou económica, uma questão de justiça social.

Para assegurar esta igualdade é necessário, que ambos os sexos possuam as mesmas oportunidades, rendimentos e das mesmas condições no acesso ao ensino, ao emprego, à saúde e aos órgãos de poder.

Actualmente, a igualdade entre os dois géneros não se verifica num grande número de países do mundo. Se observarmos os continentes existentes no planeta, podemos concluir que na Europa, na América do Norte e na Oceânia, o Objectivo do Milénio número 3, encontra-se quase concluído. No entanto, quando se observa África, América do Sul ou Ásia, conclui-se que ainda é necessário percorrer um longo caminho, até que este objectivo esteja concluído, sendo quase impossível a sua concretização até 2015.

Participação das mulheres na politica e no controlo de recursos económicos



Em relação, aos dados ligados à participação das mulheres na politica e no controlo de recursos económicos, verificamos que os países com uma melhor classificação no Índice de Desenvolvimento Humano, são também aqueles que se encontram nos lugares cimeiros da Medida de Participação segundo o Género (MPG). Nestes países o MPG é bastante elevado, com valores próximos do máximo, ou seja, nestes países, quer os homens, quer as mulheres, são tratados, na sua vasta maioria, de forma idêntica, não sendo o género considerado um factor discriminatório.

Para consultar o Relatorio de Desenvolvimento Humano 09, Pag 198/202

Como se calcula o MPG:


Medida de Participação segundo o Género (MPG) - Um índice composto que mede as desigualdades entre os géneros masculino e feminino no que diz respeito a três diferentes dimensões de participação, tais como:

  • poder de decisão e participação na economia;
  • participação política;
  • poder de decisão e controlo sobre recursos económicos
O valor do MPG, em qualquer país do mundo, é sempre inferior ao valor do Índice de Desenvolvimento Humano, o que reflecte as desigualdades entre ambos os géneros.

Emprego, um local de discriminação de género

Quanto à inserção do sexo feminino no mercado de trabalho, podemos concluir que mais de 50% dos trabalhadores em funções técnicas e especializadas são do sexo feminino, no entanto, quando nos referimos a funções legislativas e a cargos superiores e de gestão, apenas 30% destes são preenchidos com mulheres.


No que diz respeito aos rendimentos auferido por ambos os géneros, as mulheres recebem, normalmente, um pouco mais do que 75% do rendimento auferido pelos homens, para as mesmas funções, nos países desenvolvidos. Nos países em subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento, a diferença entre os rendimentos auferidos entre homens e mulheres pode mesmo ultrapassar os 50% de diferença.

Nestes países, onde as mulheres têm uma grande dependência da estrutura familiar, o trabalho das mulheres tende, frequentemente, a não ser remunerado. Nestes países, as mulheres não têm sequer hipótese de chegar a cargos de gestão.


04/03/2010

Participação na politica

Relativamente à participação feminina no poder político, podemos concluir que mais de 30% dos assentos parlamentares, dos países mais desenvolvidos, são ocupados por mulheres, estando as mulheres em minoria nos governos destes países. Quanto à liberdade de voto para as mulheres, verifica-se que esta foi permitida numa fase inicial do século XX, no entanto foram necessários vários anos ou mesmo décadas para que uma mulher ocupa-se o lugar de líder parlamentar ou de câmara parlamentar. Actualmente, as mulheres constituem 16% dos membros dos parlamentos de todo o mundo, estando este valor sustentado, essencialmente na criação de quotas mínimas de participação parlamentar, em alguns países do mundo.
Hillary Clinton, uma das mulheres mais poderosas ddo mundo é um exemplo para todas as mulheres.

 
No entanto, num grande número de países do mundo, as mulheres têm o acesso vedado ao poder politico, aos cargos superiores de gestão e aos lugares governativos, não tendo, em alguns, qualquer poder de voto ou de representação da sua vontade.

Desigualdades na saúde

Relativamente aos cuidados de saúde, não se verifica uma grande influência das desigualdades entre os géneros. De um modo geral, os indivíduos do sexo feminino, têm uma maior esperança média de vida do que os indivíduos do sexo masculino, sendo este dado aplicável a quase todos os países do mundo.

No entanto existem, em todo o mundo, muitas mulheres não beneficiam de cuidados de saúde suficientes. Ao nível da saúde, a mulher continua a não constituir uma prioridade em muitos países. A elevada natalidade, por exemplo, aumenta a pobreza ao atrasar o crescimento económico do país ao aumentar as disparidades da distribuição do consumo contra os mais pobres. Isto faz com que as mulheres sejam subalternizadas e contribui para que se dê pouca importância à sua saúde.

Os indivíduos sexo feminino são especialmente afectados por complicações ligadas à natalidade, antes, durante e após o parto, uma das principais causas de morte destas mulheres, que se encontram nos países com graus de desenvolvimento menores.

A mortalidade materna pouco tem diminuído, nos últimos anos, morrendo a cada ano mais de 500 mil mulheres.


Na Educação....

No que diz respeito ao acesso à educação, as diferenças entre os dois géneros estão muito ligadas ao nível de desenvolvimento de cada país.

Nos países desenvolvidos, verifica-se um maior número de indivíduos do sexo feminino, nos diversos níveis de ensino, do que de indivíduos do sexo masculino, sendo este facto mais notório no ensino universitário. Nos PD as taxas de escolarização e de alfabetização, em ambos os géneros, são bastante elevadas, perto dos 100%.

A escolarização primária das raparigas aumentou mais do que a dos rapazes em todos os países em desenvolvimento, entre 2000 e 2006. Como resultado, em cada três países, dois alcançaram a paridade de género no nível primário.

Apesar dos valores actualmente registados, serem bastante desfavoráveis ao conjunto dos países africanos, asiáticos e sul americanos, verifica-se que existem excepções nestes continentes, que tenderão a conseguir cumprir a meta estabelecida pelo ODM número 3. Apenas 18 dos 113 países que não alcançaram a paridade de género no ensino primário e secundário têm possibilidades de realizar este objectivo até 2015. Devido a esta realidade, às mulheres são atribuídas menores oportunidades de acesso ao ensino primário, secundário ou universitário, do que aos homens.

Nestes países, a frequência escolar de raparigas e rapazes às aulas no ensino primário é quase o mesmo no seio das famílias mais ricas, nas áreas urbanas. No entanto, é necessário encorajar as raparigas mais pobres, das áreas rurais, a matricularem-se na escola e a frequentarem-na até à sua conclusão.

Nos PVD as taxas de escolarização e de alfabetização, em ambos os géneros, são bastante baixas, estando entre os 20% e os 40%, no caso das mulheres e entre 30% e 60% no caso dos homens.

Quais as medidas a tomar?

Nos Países Desenvolvidos:
• Aproximação dos salários entre ambos os géneros.
• Criação de legislação que proteja a mulher durante e após a gravidez, dando-lhe condições económicas e de estabilidade emocional.
• Estímulos ao empreendedorismo feminino.
• Encaminhamento da APD para países, onde a paridade entre géneros seja uma realidade.

Nos Países em Vias de Desenvolvimento:
• Incentivos para a entrada da mulher no sistema de ensino e para a sua permanência até à conclusão deste.
• Criação de Quotas mínimas de participação parlamentar do sexo feminino.
• Incentivos para as empresas que potenciem a colocação de mulheres em cargos técnicos e de chefia.
• Acabar com a exploração feminina
• Ratificar e aplicar a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e as Convenções da OIT sobre Igualdade de Remuneração, a Discriminação, os Trabalhadores com Responsabilidades Familiares e a Protecção da Maternidade.
• Maior sensibilização para a importância de uma sociedade, em que tanto homens como mulheres têm iguais direitos e deveres.
• Acesso a profissionais de saúde qualificados e a serviços de saúde reprodutiva
• Redução da dívida e encaminhamento dessas verbas para debelar as desigualdades entre géneros.
• Criação de um sistema de ensino gratuito

O Início

   Este blogue é a forma escolhida pelo grupo para divulgar um trabalho no âmbito da disciplina de Geografia C, do 12º ano, da Escola Secundária  da Amadora.
   Os Objectivos do Milénio do nosso grupo são o número 3 e 4, dos quais vamos mostrar a sua actual situação e as suas perspectivas de conclusão.